quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Palavras fortemente abstratas que parecem concretas: o caso da palavra "esquerda"

Existem palavras que trazem a impressão de serem claras e que na verdade se prestam para projeções. Palavras guarda-chuva, amplas que permitem várias ideias sob elas. PAlavras que cada um poe a fantasia que bem entende, cada um projeta ali a fantasia que bem entende. São varios os exemplos de palavras assim:
1- felicidade
2- qualidade de vida
3- progresso
4- morte
Outro exemplo didático de palavra que parece dizer e que não diz, ou diz o que bem entende, é a palavra esquerda. Maior lucro de bancos e de industria automobilistica não é decididamente um repertório de esquerda. O ato de não atender a saúde, portanto o individuo, ou o homem, em sua mais óbvia concretude, o corpo, não é uma omissão que se perdoe para um partido de esquerda, teoricamente humanista. Mais banco e menos escolas, não é uma década no Brasil que tenhamos nada que lembre esquerda. Um escritor de um pais atrasdo da Africa dizia que em sua cidade, há sempre novos prédios de luxo e enhuma escola nova. Poderiamos dizer a mesma coisa de Porto Alegre.

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