quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A felicidade é o ópio do povo


Decididamente o gigante adormecido desperta. O problema é que ele é anencéfalo, sem cultura, desdentado, analfabeto. Integrar mais alguns milhões a sociedade de consumo, não parece um despertar. Ou pode ser um despertar econômico, em planilhas macroeconomicas. Na realidade dos bairros pobres, mais consumo lembra aepnas o triste espetáculo do índios que se deixaram dominar para passera com espelhinhos de bolso. Um grupo de índios que passeia feliz com uma ou duas traquitanas de plastico colorido, será msmo o inicio da decolagem de uma economia? Então isso é progresso?

Se pensarmos que o consumo é o ópio do povo, temos uma analogia com MAtrix. No filme, todos que viviam com seu imaginário tomado, eram felizes, mas não eram livres. Os que eram livres -tinham soltado a cabeça da tomada que lhes dominava a mente- viviam uma dura realidade, menos feliz. Menos feliz por que cheia de luta, uma guerra. emnos feliz, pois dentro da terra, sem luz ou sol, numa gruta, numa fuga. Vivemos o paradoxo semelhante no consumismo: dentro de um shoping, temos ar condicionado, luzes e alegria. Temos a paz e a felicidade. Em uma praça pública, temos assalto, um calor tórrido ( e um meio embiente em progressivo desmoronamento). Só somos felizes no consumo, na irrealidade do consumo. Pois o real mesmo é muito opressivo, ainda que livre.

Outra analogia com o filme, essa mais óbvia, é a televisão. Nela estamos tranquilos, não pensamos, ams pagamos opreço dos comerciais.

Assim, incluir vários pobres e proletários no consumo tem a forma de um "progresso", não sendo. A felicidade (do consumo, da internet com lazer de graça) é o ópio do povo. A classe operária vive no paraiso, o paraiso da fantasia da Cinderela, que por um golpe de sorte, sairá da operssão da miséria para um mundo de bens materiais. O consumo é a matrix/ópio do povo.

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