quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pela distribuição de uma arma para cada cidadão pelo ministério da justiça


Todos os homens são iguais e têm direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade, a busca da felicidade. Se um governo atua para destruir esses princípios, é direito do povo derrubá-lo. Em torno desses conceitos foi redigida a Declaração da Independência dos Estados Unidos, aprovada em congresso em 4 de julho de 1776. O texto ganhou o mundo e inspirou documentos similares em vários países.
                No nosso meio copiamos a primeira parte. Já o “direito do povo derrubá-lo”, por aqui ganhou menos popularidade. Não tenho noticia de que a nossa constituição faça alguma referência ao direito do povo a um recall de governos “pervertidos’. Não por outro motivo, os norteamericanos são tão zelosos do porte de arma. O cidadão americano tem em casa uma defesa contra a tirania, bem como um direito constitucional de usar armas contra estados arrogantes ou pretensiosamente antidemocráticos. Os americanos sabem que não devem confiar demais a exclusividade do porte de armas somente ao estado, e não estão dispostos a proibir o cidadão comum de ter armas. Vamos que se precise usá-las para derrubar governos.  
                O projeto de desarmamento dos brasileiros pode até que seja útil contra serial killers ou contra a criminalidade, mas é um perigo contra a tirania estatal. Temos forte tradição de tiranos, um percentual seguramente maior do que 50% do século passado sofremos com estados não democráticos. NA entrada deste século, o petismo real namora com o chavismo e com “o melhor para ti”, mesmo que contra tua vontade. Simplesmente não é seguro desarmar a população, com a nossa cultura. Nem na constituição se fala em tirar governos legitimamente. Nossa tradição de ditaduras não legitima semelhante temeridade como essa proposta de desarmaneto da população.
                Sugiro um SUS que cuide de drogados e psicóticos (algo que não temos), uma policia como a paulista do PSDB, que de fato diminui em 42% a criminalidade, e o uso obrigatório de armas por todos os eleitores. Vá que precise, com governos como os nossos, com petistas como os nossos, não devemos folgar. Lembre-se sempre: nos porões da última ditadura morreram mais pessoas que na mão de um ou outro serial killer eventual.  A nossa democracia só se sustenta com muitas armas na mão do povo, alguém lembra da legalidade e do Brizola? O governo precisa deste “poder moderador”, se nos Estados Unidos precisa, imagine aqui, onde tivemos mais ditaduras que eles.
                E desconfiem do Sarney liderando a campanha do desarmamento, ninguém se perguntou justamente por que ele? Imagine o povo do Maranhão armados até os dentes!  Um pais que tem o José Dirceu apoiando o Kadafi em seu blog, O Lula elogiando o governo de Cuba e do Irã, de braços com Chaves, só por via das dúvidas deve ter uma garrucha no fundo do armário. Desarmamento só na Noruega, só quando o petismo for menos paternalista, só quando a Dilma tirar o Chaves do mercosul por tirano...

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