quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Primeiro destruição, depois mais destruição ainda
Vejo a governadora Yeda de bote salva-vidas visitando a área inundada, a ponte que caiu, a região alagada. Será que ela não lembra que permitiu a instalação de áreas e mais áreas de eucalipto por todo estado? Para mim ela é a responsável pelas catastrofes climáticas no RS, e deveria ser pessoa não bem vinda no enterro dos mortos pelas chuvaradas. Quando a Yeda patrocina espigões e shoping no cais Maua (dentro do rio Guaiba), quando trabalha pelo desenvolvimento sem fim, sem critério, esta criando localmente a desarmonia global. Aja localmente (para o bem e para o mal), pense globalmente. Essas PL 154 do desmatamento terminam matando pessoas, e a governadora (professora universitária que é) e os deputados que votam pelo desmatamento, sabem-se homicidas, responsáveis.
Diante de tanta chuva, de tanto caos, pergunto ao vereador (quase a unanimidade) que votou pela horrorosa degaradação do cais Maua, ou a governadora dos eucaliptos: estas mortes é o que vocês chamavam de progresso? O que ocorreu em Agudo, é isto que vocês entendem por desenvolvimento? Vale então - a luz do apocalipse climático que vivemos, semeado por atos políticos como os referidos- os tais empregos conseguidos ao preço da destruição do meio ambiente, ao preço de mortes? Quantas mortes custa um emprego, e quanto lucro privado justifica quantos mortos? Uma economista já perdeu alguém querido?
Vamos concordar com um glossário, para inciarmos a nos entender: não há desenvolvimento com mortes, nem entendo que mereça a denominação de "progresso", o ganho econômico com desarmonia do meio ambiente. SErá que tanto defunto fará o político entender que clima, ecologia é algo tão concreto quanto um morto? Quantas mortes mais, quantos meses mais de chuva farão os políticos entenderem o que estão fazendo com o estado?
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